A AJD promoveu na noite dessa quinta-feira (8) debate sobre lawfare na UFPR (Universidade Federal do Paraná). O evento tratou sobre a prática do uso do sistema de justiça para realizar perseguições políticas) e, também, sobre estado de exceção.
Durante o evento, a presidenta da AJD, juíza Valdete Souto Severo, aproveitou para reiterar o posicionamento da entidade. “A AJD repudia a prática de lawfare, que a prisão do ex-presidente Lula emblematicamente revela”, disse a magistrada.
Em seguida, Valdete denunciou o momento crítico pelo qual o país vem passando. “A subversão das regras de competência, a velocidade dos julgamentos, o uso indiscriminado de premiações para obter ou forjar provas, os vazamentos à imprensa em época eleitoral e as relações espúrias entre Ministério Público e Poder Judiciário, evidenciadas pelas recentes publicações da imprensa, atestam a existência de procedimentos judiciais viciados desde a origem e de condutas praticadas com o objetivo deliberado de condenar, interferir no processo eleitoral e obter benefícios pessoais”, concluiu.
Participaram do evento, além da presidenta da associação, os juízes associados Kenarik Boujikian, Cláudia Maria Dadico e Edevaldo de Medeiros, e o professor Juarez Cirino dos Santos.