A AJD se une a mais de uma centena de entidades nacionais em manifesto em que externa sua preocupação com a candidatura do Brasil ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas. O documento foi traduzido para sete idiomas, e tem origem diante dos diversos retrocessos do país em relação aos direitos sociais conquistados com o passar do tempo.
Além das entidades nacionais, dezenas de organizações internacionais também subscrevem o manifesto.
O grupo de entidades, do qual a AJD é integrante, produziu o material onde aponta que a atual candidatura do país ao conselho afronta a tradição brasileira acumulada há décadas nas relações multilaterais, que sempre caminharam na defesa do universalismo dos direitos humanos.
A atual candidatura não reconhece os “direitos humanos como proteção para todos e todas pois se orientam pela defesa de que há ‘humanos do bem’, ‘humanos direitos’, para os quais seriam razoáveis os direitos humanos, e outros seres humanos, os ‘bandidos’ e aqueles/as que os apoiam, para que não seriam os direitos humanos”, afirma o documento.
Por isso, essa posição de exclusão e ataque a sujeitos como mulheres, LGBTIs, indígenas, quilombolas, povos e comunidades tradicionais, negros e negras, juventude e outros e outras, se torna inaceitável à proposta da candidatura e gera retrocessos na efetivação dos direitos.
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Foto: UN Photo/Violaine Martin