Como publicou o jornalista Jamil Chade, em sua coluna no UOL, a Associação Juízes para a Democracia enviou à Organização das Nações Unidas (ONU) e também para a Organização dos Estados Americanos (OEA), uma carta pedindo a presença de observadores internacionais nas eleições de 2022 do Brasil. A entrega do documento tem o objetivo de prevenir o sistema eleitoral brasileiro de possíveis ataques do Presidente Jair Bolsonaro, que reiteramente vem atacando às instituições democráticas e urnas eletrônicas.
O documento afirma que o presidente "nunca escondeu de ninguém ser adepto de ditaduras, da tortura e de torturadores" e "além de romper com os artigos 1º, 23, I, que impõem o dever de zelo pelas instituições e ritos democráticos, ofende toda a legislação nacional que estabelece os modos legais e formatos de votação que apuram votos no Brasil há quase trinta anos (urnas eletrônicas sem conexão em rede), buscando perpetuar-se no poder tal qual seus ídolos de outrora".
A AJD pediu às entidades internacionais que "acompanhem, desde já, com atenção, os movimentos políticos eleitorais e pré-eleitorais no Brasil, preferencialmente com a presença de observadores em solo nacional, refletindo, igualmente, sobre os destinos das relações políticas e comerciais com o Brasil em caso de recrudescimento das intenções golpistas do atual mandatário".
Leia a carta em sua íntegra aqui.
