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Ao longo das Eleições 2022, a Coalizão para a Defesa do Sistema Eleitoral surgiu com o propósito de combater as mentiras que circulavam sobre o pleito no Brasil, muitas delas disseminadas pelo ex-Presidente Jair Bolsonaro. A mais famosa colocava em dúvida a transparência das urnas eletrônicas. Entidades de diversos campos se uniram para garantir, juntamente à justiça eleitoral, a lisura do processo eleitoral.
Mesmo após o triunfo do sistema eleitoral brasileiro em 2022, chegou-se à conclusão de que este era apenas um estágio importante de uma luta maior. Toda a desconfiança lançada contra as urnas eletrônicas, as instituições que formam o poder judiciário e a justiça eleitoral, revelou o momento delicado que vivemos e a necessidade de manter a democracia sob vigilância. É o que motiva o surgimento da Coalizão para Defesa da Democracia.
O movimento prepara um documento para ser apresentado ao Presidente Lula e ministros, que contará com algumas reivindicações.
A Coalizão começa a ganhar caráter mais regionalizado. Em Pernambuco, o grupo irá lançar um núcleo de atuação no estado. A Associação Juízes para a Democracia (AJD) está representada pela associada Graça Costa. No dia 26 de janeiro, quinta-feira, foi realizada uma reunião para organizar o lançamento da frente, que ficou agendada para o dia 8 de fevereiro (Quarta-feira), a partir das 18 horas.
Além da AJD, outras organizações que participaram da reunião foram a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), Coletivo Transforma MP, Central única dos Trabalhadores (CUT) e Frente da Advocacia Progressista. O lançamento da Coalizão para Defesa da Democracia em Pernambuco será no Monumento Tortura Nunca Mais.