O processo eleitoral de 2010 foi marcado pela novidade da mais velha e antiquada religiosidade, que tomou de assalto o debate político autêntico e desserviu à democracia.
Na busca desesperada por votos, os políticos deram espaço ao que há de mais retrógrado no pensamento religioso e estabeleceram uma grande confusão entre Estado e religião, tendo por pano de fundo a questão do aborto.
Erraram todos, desde os que trouxeram o tema a debate com a intenção exclusiva de angariar simpatias e difundir o ódio, até os que aceitaram o jogo e venderam a alma, passando por quem se omitiu e propôs a saída fácil de convocar a voz do povo porque no fundo acredita que se trata da voz de deus.
Passado o turbilhão, o programa Justiça e Democracia traz o tema à reflexão pela voz autorizada do insuspeito movimento Católicas pelo Direito de Decidir, que reúne mulheres que lutam pela formação da opinião pública bem informada e refletida.
Católicas defendem a revisão da legislação sobre o aborto
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