Desde 1994, a AJD homenageia personalidades ou entidades que realizaram ações em favor da democracia e dos Direitos Humanos, conforme escolha dos associados.
O primeiro homenageado foi o jurista Goffredo da Silva Telles (1915-2009). Ano passado, os homenageados foram os coletivos Mães de Maio, de São Paulo, e o Reaja ou será Mort@, da Bahia.
No ano de 2016, os associados da AJD escolheram homenagear Dom Pedro Casaldáliga.
Bispo emérito Natural da Catalunha, Dom Pedro foi o primeiro bispo da Prelazia de São Félix do Araguaia (cidade a 1.159 km de Cuiabá), ofício que ocupou até 2005, e ficou conhecido pelo trabalho pastoral ligado a causas como a defesa de direitos dos povos indígenas e contra a violência dos conflitos agrários, bem como por suas posições políticas. O engajamento do bispo emérito lhe transformou em referência, mas também já lhe colocou em risco de morte na região do Araguaia, leste de Mato Grosso.
Exemplos são dois dos últimos episódios em que ele se envolveu: em 2013, recusou dar seu nome para um prêmio de jornalismo por se opor à nomeação da então secretária estadual de Cultura, Janete Riva; em 2012, recebeu ameaças de morte devido ao apoio prestado aos índios xavantes, reinseridos na terra indígena Marãiwatsédé após anos de embate judicial contra latifundiários e produtores rurais (fonte: whikipedia).
Dom Pedro Casaldáliga é o homenageado da AJD em 2016
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